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PARA COFFEE-LOVERS

07 DE JULHO | DIA MUNDIAL DO CHOCOLATE

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O chocolate certamente está entre os alimentos mais desejados e apreciados do mundo inteiro, por isso tem um dia mundial para ser celebrado.

Não é difícil encontrar diversas pesquisas que confirmam que o consumo moderado de chocolate fornece energia, melhora o humor, diminui o estresse.

Qualquer semelhança com o nosso amado café não é mera coincidência. Tendo o seu consumo moderado,  o chocolate pode fornecer energia, melhorar o humor, diminuir o estresse, e pode ser utilizado de diversas formas.

UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DO CHOCOLATE

A história do chocolate, pelo menos pra gente, começa no final do século XV, na época do  descobrimento da América. Dizem que o Velho Mundo não tinha conhecimento sobre esse delicioso e nutritivo alimento. Relatos históricos confirmam que Cristóvão Colombo apresentou à corte do Rei Ferdinando e da Rainha Isabella algumas sementes de cacau – mas que, na época,  a realeza não deu muita atenção.
Os astecas foram de fato os primeiros chocólatras conhecidos da história. Eles colhiam o cacau e faziam uma infusão com as sementes que acreditavam ser afrodisíacas e chamavam esse “chá” de  chocolate, que significava líquido quente.
O conquistador espanhol Fernão Cortés dominou o Império Asteca em 1521. Crédito:https://escola.britannica.com.br/

No retorno para Espanha por volta 1528, o conquistador espanhol Fernão Cortés presenteou o Rei Carlos V com algumas sementes de cacau – e a partir de então, o chocolate começou a fazer parte da história européia, tornando-se um valioso elixir. Tanto  que a sua produção foi um segredo por um bom tempo.

A escassez de chocolate durante muito tempo fez com que se tornasse um presente extremamente valorizado. E, assim como na história do café, foram os monges dos monastérios que foram responsáveis pela manufatura da bebida, não conseguindo manter o segredo das receitas por muito tempo.
Durante o início do  século XIX, o chocolate ainda era consumido exclusivamente no estado líquido – mas a partir do final do século XIX passou a ser produzido na forma sólida e acondicionado em caixas. Em 1876, na Suíça, o chocolatier Daniel Peter, tornou-se o primeiro fabricante a fazer uma barra de chocolate ao leite.

NO BRASIL

Livro: Cacau, de Jorge Amado.
No Brasil, as sementes de cacau chegaram por volta de 1746 recebidas po Antônio Dias Ribeiro, um fazendeiro do sul da Bahia. O clima e o solo favoreceram o plantio e as lavouras de cacau prosperaram na região, fato que – inclusive – inspirou a obra literária Cacau, sendo o segundo romance de Jorge Amado, publicado em 1933.

A NOVA ONDA DO CHOCOLATE ARTESANAL

Acredita-se que o chocolate especial será a próxima bebida que será agregada no mercado de cafeterias especializadas. Aliás, não é incomum que o café brasileiro tenha como notas sensoriais a conexão nítida entre o chocolate, amêndoas, castanhas, etc.

A harmonização entre café e o chocolate inspira os consumidores mais exigentes e a prática vem se espalhando com  razoável velocidade no Brasil. Sugere-se que o apreciador dessas iguarias morda um pedaço de chocolate e em seguida beba o primeiro gole de café. Na sequencia ainda com o doce na boca, beba mais um gole de bebida e dessa forma, vá buscando harmonizar diferentes cafés com diferentes tipos de chocolate.

Essa técnica é conhecimento é conhecida como triangulação e tem o objetivo de perceber a acidez, a doçura e o corpo da bebida enquanto o doce ainda derrete na boca. A proposta principal de uma harmonização, na maioria das vezes, é que não haja grandes contrastes entre os sabores, embora alguns contrastes sejam muito bem vindos.

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O TERMO DO GRÃO À BARRA (BEAN TO BAR)

O setor de gastronomia e foodservice  já notou que os consumidores exigem cada vez mais uma personalização e também mantêm a preocupação com a origem das materias primas dos produtos. Em chocolates artesanais não é incomum ver o termo do grão à barra” ou “bean-to-bar”  nos rótulos.

Assim como no café especial, há uma preocupação com todas as etapas da cadeia produtiva, no chocolate não é diferente. Além de mais sabor e saúde, o termo Bean-to-bar representa também respeito a questões sócio ambientais.

Nesse sentido, os chocolatiers, profissionais que se compararmos com o universo do cafés especiais poderiam ser torrefadores e baristas juntos, são os grandes responsáveis pela divulgação e disseminação de conhecimento nesse, literalmente, universo paralelo ao dos cafés especiais.

E você, já consumiu ou procurou consumir chocolates de altíssima qualidade?

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